Uma rua da Cidade do México.

"Passeio da Reforma" (em portugues) é essa grande avenidona nessa cidadona que é a cidade do México (uma das 3 maiores do mundo).


 A Avenida da Reforma é a rua principal desta cidade, está no coração do centro histórico e leva este nome como homenagem às reformas (modificações políticas) que começaram a acontecer no país depois da ditadura de Porfirio Dias (que terminou e 1910).

A rua foi, e é, palco dos principais acontecimentos políticos da nação.  Está cheia de monumentos, chafarizes, símbolos que se referem à historia e à memoria da metrópole. Constantemente modernizada, tem ciclovias, bancos, jardins, está margeada por hotéis, grandes companhias de bussines, hards hock's cafés y starbuc's cafés. Não fosse pelo engarrafamento e o barulho constante das buzinas histéricas do trânsito, seria um lugar agradável e um pouco diferente do resto da cidade.

Feliz ou infelizmente o lugar não esconde suas contradições e a hipocrisia de uma sociedade ainda colonialista e discriminadora. Se o engarrafamento (com todo seu stress) denuncia uma falta de gestão e de um trasporte público deficiente, também é nesse cenário que a diferença social grita: são automóveis grandes, luxuosos, limosines e humers parados, aos buzinaços, e entre eles prerambulam os vendedores de água, de chiclete, de frutas e também os lavadores de parabrisas. A cada tanto se vê um micro-ônibus (pesero) soltando fumaça preta, fazendo barulho de carroça, abarrotado de gente, quase todos fenotipicamente indígena, bronzeados e sorridentes.


Nessa rua não existe barraquinhas de tacos, quesadillas e tortas (sanduiches). Também não se vê vendedores de quinquilharias de calçada, nem mesmo os tocadores de realejo (um tipo de máquina de música tocada a manivela,com um som metálico e desafinado, muito comum nas ruas desta capital)

É a rua que leva à praça centra da cidade (Zócalo), onde está o palácio nacional, a catedral e as ruínas da priramide azteca de Tenochitlán, a grande cidade que existia antes de que os colonizadores espanhois a reinventassem.

Nos últimos anos, a rua fica fechado durante os domingos, o lugar se torna espaço de convivência, de passeios de bicicleta, e de outras atividades quase-esportivas.

A PERGUNTA QUE TODO ESTRANGEIRO QUE A VÊ SE FAZ É:

 Por que esta rua ainda não se tornou uma rua só para pedestres? 

é uma grande pergunta não é?

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