Nós somos borboletas-ciborgues
O tema das comunidades em rede, sociedades Y, Z, X etc etc já é quase vocabulário tão necesário quanto as palavras WIFI, BLUE RAY, MEGA, e muitas outras que não me lembro agora e que claro, não posso admitir não conhecê-las porque corro o risco de ser uma excluida virtual.
Ao lado de toda essa inclusão virtual encontramos aquelas pessoas que continuam com um discurso saudosista: agora ninguém mais lê, agora ninguem mais sabe nada, a memória perdeu completamente o pequeno papel que ainda ocupava en nossas sociedades... Como reflete Vargas Llosa sugerindo que a nosa geração é feita de borboletas da informação: sentamos em inumeras paginas e sugamos somente o necesario entre o agora e o proximo minuto, entre um pouco de néctar e outro.
Saudosista ou realista, o tema é polemico e interfere em temas políticos, mas principalmente pessoais: nossa experiencia de vida é afetada por isso. E isso chega inclusive a nossa "natureza", como o chamado "sexo virtual" (e que é isso? masturbação interativa? uma nova maneira de prazer?...)
Provavelmente nesse contexto, a metáfora da Borboletas é muito boa. Não porque estejamos voando perdidos entre uma pagina e outra do google, mas porque metamorfoseamos constantemente. Essa metamorfose faz parte de nossa experiencia atual e talvez deveríamos pensar nisso.
Pensar nessas clasificações (Y, Z, X) deveria nos levar ver que há uma tentativa de classificação dos humanos como se nós também fossemos máquinas e nos correspondesse um programa de funcionamento referente à nossas datas de fabricação.(como windows 7, vista, xp.etc, etc). Assim nos aproximaríamos dos CYBORGS, cujas habilidades dependen da geração que fomos fabricados.
PS: Não nego que fomos fabricados, nem que sim somos hoje mais ciborgues que "humanos", como defende Donna Haraway. Mas gostaria que pudessemos ser ciborgues autocontruidos e não clasificados de fora.
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