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Mostrando postagens de setembro, 2012

Tatoodobem?

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Do bem, do mal, pouco importa.  Isobel Varley  cobriu mais de 90% do corpo com tatuagens. É considerada a mulher mais tatuada da 3a idade.   O antropólogo Le Breton diz que "as modificações corporais se increven no contexto de uma despedida simbólica do corpo , entendido como borrão, uma relíquia, uma matéria inacabada a terminar através de um trabalho sobre sí". ( L'adieu au corps) "Longe de serem um efeito de moda, mudam o ambiente social, encarnam novas formas de sedução, erguem-se como fenômeno cultural". (signes d'identité)                             "O sinal tagumentar é (hoje) uma maneira de escrever na carne os momentos chaves da existencia. O corpo torna-se simultaneamente arquivo de si e decoração."  (signes d'identité) "A marca cutânea traduz a necessidade de completar, atraves de uma inciativa própria um corpo incapaz por si mesmo de encarnar um sentimento de existência propícia.    (signes d'identité

Estar longe

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Longe é um lugar que a gente nunca pode chegar, porque quando se se vai para longe o longe já está perto, o longe se torna o perto. Estar longe é sempre longe de alguém ou de algum lugar. As vezes é estar distante “si mesmo”, de un “eu” que estamos acostumados e que de repente não veio, fico num lá que deu lugar a outrem.  A ideia de pátria as vezes é como a ideia de um cenário,  quando se muda de cenário se desfaz a interpretação. Mas a ideia de patria não funciona quando pensamos que o espetáculo não depende tanto do cenário, mas do texto. Nenhum personagem se manté intacto quando lhe falta a linguagem, mesmo que seja a linguagem dos gestos.  O problema de estar longe é quando o espetáculo fica comprometido e a improvisação parece ineficiente.  Como a vida é um palco e o espatáculo não pode parar, o personagem que inicialmente fica mudo se reinterpreta e se apropria de un emaranhados de frases gerando um texto que reinventa a si mesmo, rearranja o cenário e revive o e

uma valsa para o futuro

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Quando esse chão se esvai, quando toda nossa história vira rascunho, quando tudo perde a mera possibilidade de sentido... só o que resta é devir A sinfonia do agora é feita de vinho e valsa, para ser bailada com o futuro.