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Mostrando postagens de 2018

A vida quer é coragem

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 Foto de segunda-feira, Dilma Rousseff sendo interrogada na década de 70. Foto presente no livro "A vida quer é coragem" de Ricardo Amaral Batista.

Philip Roth_ Vida longa ao fantasma!

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No dia 22 de maio deste ano soubemos do falecimento do escritor aos 85 anos. No dia 24, lendo a coluna de Felipe Rios Baeza na revista Rialta , dou-me conta de que: "Se aprendemos algo dos livros de Philip Roth é o modo como estão marcados por sensações e emoções que não parecem transportadas pela palavra, mas diretamente pelas próprias mãos do escritor. " (Baeza) Foi isso que senti ao ler pela primeira vez un livro escrito por Roth. Passava um tempo na casa de uma amiga e escolhi aleatoriamente, por sugestão dela, o Dying animal ( animal agonizante) ,   e passei a devorá-lo como se não o lesse, mas estivesse sendo tocada por algo.  Claro que eu lia, inclusive sentia o peso do livro, nem tão grosso assim, cuidava para não suar em suas páginas, para não deixar nenhuma página dobrada quando virava a página e sofria por não poder sublinhar, riscar ou até rasgar aquele objeto-fetiche que me fascinava. Porém também sentia, vivia, sofria e sorria com aquele personage

O fenimismo se tornou a galinha dos ovos de ouro do capitalismo?

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Escrito pelo Coletivo 52 , rede de auxílio mútuo ao empoderamento das mulheres _6 de março 2018 as 17:16 Traduzido por Viviane Bagiotto Botton _9 de março 2018 12:55. Retirado do jornal Liberation :  http://www.liberation.fr/debats/2018/03/06/le-feminisme-est-il-devenu-la-vache-a-lait-du-capitalisme_1634230 Uma ilha exclusivamente para mulheres na Finlandia, taxis londrinos femininos: a economia joga com a desigualdade de gênero para criar um novo mercado. Temos que sair desse binarismo comercial. Alguns meses depois da tempestade Weinstein e do #metoo , a lista de temas sobre as relações entre mulheres-homens que ainda não foram postas na mesa se encolhe, melhor assim. Mas resta aí um “que” que para nós merece ser pensado e que queremos debater: como a vida sexual das mulheres ainda é minada pelo patriarcado e o capitalismo.  Nós concordamos com a feminista americana Laura Kipnis :  “Sobre a cultura do estupro, os homens devem ser controlados e as mulheres dev

O FOGO E A FÚRIA... mini-conto sobre subjetividades, redes sociais e o que realmente importa.

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Para William Eu1  _Quem sou eu?   o que mostro de mim é o que sou? sou O mesmo que mostro? escondo algo, consciente ou inconscientemente? Eu2 _ Essas perguntas vão lhe levar  ao problema do ovo ou a galinha. Eu1 _  Isso me preocupa por causa das redes sociais. O que somos nas redes? o que queremos ser? o que creem que somos? o que somos fora dali? Menos ou mais interessantes? É verdade o que vemos? a verdade de mim transparece na rede? Posso comandar a aparência social deste personagem eu  ou estou sob a gerencia de algoritmos que só querem vender e me fazer comprar? Eu 2  _ EU, EU, EU... pra mim, até mim, verdade de mim... Tanto egoísmo assim? nunca vi se falar tanto do EU como agora.   Eu1_  Isso não é novo, os gregos já se perguntavam sobre "quem sou", a pergunta é mais antiga do que você pensa. Eu 2 _ Há controvérsias, especialistas defendem que os gregos não estavam tão interessados em descobrir uma  essência de si, a verdade de mim como você diz