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Philip Roth_ Vida longa ao fantasma!

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No dia 22 de maio deste ano soubemos do falecimento do escritor aos 85 anos. No dia 24, lendo a coluna de Felipe Rios Baeza na revista Rialta , dou-me conta de que: "Se aprendemos algo dos livros de Philip Roth é o modo como estão marcados por sensações e emoções que não parecem transportadas pela palavra, mas diretamente pelas próprias mãos do escritor. " (Baeza) Foi isso que senti ao ler pela primeira vez un livro escrito por Roth. Passava um tempo na casa de uma amiga e escolhi aleatoriamente, por sugestão dela, o Dying animal ( animal agonizante) ,   e passei a devorá-lo como se não o lesse, mas estivesse sendo tocada por algo.  Claro que eu lia, inclusive sentia o peso do livro, nem tão grosso assim, cuidava para não suar em suas páginas, para não deixar nenhuma página dobrada quando virava a página e sofria por não poder sublinhar, riscar ou até rasgar aquele objeto-fetiche que me fascinava. Porém também sentia, vivia, sofria e sorria com aquele personage